Grandes Senhores da Publicidade
Há na história da Publicidade nomes que são absolutamente incontornáveis.
Pelos factos que criaram, pelas campanhas que fizeram, pela história que escreveram e pelo legado que deixam, nomes como David Ogilvy, Bill Bernbach, Jacques Séguela e tantos outros fazem parte da nossa vivência como publicitários. E são quase todos criativos!!!
Mas não são apenas estes três os grandes senhores da Publicidade. Poderão existir outros. Cada um de nós, publicitários, tem os seus. E claro que o nosso mercado tem nomes incontornáveis da publicidade (Pedro Bidarra, Edson Athayde, José Campos, Alexandra Quadros, Diogo Anahory e José Bontempo, Judite Mota e Pedro Ferreira, Lourenço Thomaz, Carlos Coelho, Silva Gomes, e tantos outros - desculpem-me os que não referi).
No entanto queria apenas neste post partilhar o sentimento e o prazer de ter conhecido a cultura de David Ogilvy (infelizmente não o conheci pessoalmente, mas os tempos passados na Ogilvy permitiram-me entender bem o que ele preconizava para a comunicação) e a experiência de ter trabalhado com Washington Olivetto (brilhante profissional e excepcional pessoa).
Recentemente conheci e partilhei experiências e histórias (será que as tenho perante tal profissional????) com o Manuel Peres. Um nome sonante e incontornável da nossa publicidade. E foi bom ver alguém com 60 anos (desde quando a idade conta?) pensar, falar, descrever como se de um recém e jovem profissional se tratasse. Falámos de muita coisa. O que está bem e o que está mal. O que vai melhorar e o que vai piorar. O que fizémos e não fizémos e deveríamos ter feito. E eu jovem com 10 anos de experiência perante alguém com mais de 30...
Fui presenteado com um livro absolutamente fantástico (uma black box da publicidade) e encontrei opiniões e caminhos com os quais me identifico.
Uma coisa é certa. Que a publicidade que se está a fazer em Portugal não é interessante estamos todos de acordo.
Mas qual a solução? Perguntem ao Manuel Peres que ele tem-na. E não é tão dificil assim de a implementar.
1 Comments:
Para quem sonha algum dia poder trabalhar nesta área ouvir os nomes das grandes referências e ter contacto com a sua obra deixa aquele brilho no olhar e dá-nos a vontade para continuar a lutar por esse objectivo.
Se pensar-mos bem estes grandes senhores foram estudantes como todos nós a diferença está em que para além de estudar para tentar ter um emprego houve a preocupação de desenvolver os conhecimentos que adquiriram ao longo do tempo enquanto estudiosos e profissionais e de produzir mais para que quem segui-se os seus passos pudesse contar com mais e diferentes formas de saber.
Na minha opinião existe uma grande lacuna desse tipo de atitude na vida académica. Não existem muitas possibilidades para os alunos poderem tentar desenvolver as suas próprias ideias e nós prorios retraímos muitas vezes essa produção porque temos medo de nos expor ao ridículo e de ver que aquilo que pensamos está errado.
Esse é na minha opinião o maior problema.
Segundo sei Bolonha terá maior ênfase sobre o trabalho desenvolvido pelos alunos. Será esta a via para alterar este estado de coisas? Esperemos que sim.
Enviar um comentário
<< Home