Boa Noite Santo Amaro

Assim se chama a peça de teatro em cena na Academia de Santo Amaro em Alcântara.

A convite de alguns alunos de Setúbal tive o prazer de assistir ontem a esta peça divertidissima (a revista à Portuguesa) num espaço histórico e tradicional, que muito me fez lembrar os meus tempos de criança onde no Parque Mayer assistia a peças de teatro onde se ria do principio ao fim.

Desta peça, tirei duas boas conclusões:

1ª A marca tetatro não morreu. Antes pelo contrário. É um activo muito importante do nosso país e deveria ser mais apoiado por toda a sociedade empresarial, governamental e civil. Ver uma companhia de cerca de 20 pessoas que, por amor à camisola, desempenham durante duas horas vários papéis, contam várias histórias e nos envolvem numa experiência única é algo muito valioso que não podemos deixar morrer, sob pena de perdermos mais um ícone da nossa identidade.

2ª Representar (contar histórias - na opinião de Seth Godin no seu livro "As Mentiras do Marketing") é algo que os profissionais de comunicação fazem quando acreditam numa marca. Envolvem, promovem, vivem as marcas e são a sua "cara". Foi isso que ontem vi. Três alunos, que ainda conheço mal, a assumirem o papel de comunicadores na defesa de uma marca cujo nome era o da peça, mas cuja marca maior é a categoria de produto Teatro.

Recomendo vivamente. E só está até dia 18 de Dezembro. Não percam. Porque no teatro amador temos profissionais de primeira linha na busca de novos voos e novos sonhos. Ou não. Fazem-no apenas pelo simples gozo de contar histórias.

Não ia ao teatro há uns 5 ou 6 anos. Vou voltar a ser assíduo cliente.

Obrigado pela experiência e os Meus Parabéns à Raquel, à Marisa e ao Nuno (Prazer :)) pela forma fantástica como comunicaram com a plateia e demonstraram capacidades inatas para exercerem a sua profissão de actores, contadores de histórias e, claro, comunicadores. E uma palavra para o Miguel Dias, que encenou a peça.