sexta-feira, novembro 28, 2008

A importância do Insight

“Because while quantitative research is long on numbers, it’s short on insights, the little epiphanies [revelações / manifestações] that lead to break-throughs.”

“Branding is the process of connecting good strategy with good creativity. It’s not the process of connecting good strategy with poor creativity, poor strategy with good creativity, or poor strategy with poor creativity.”

[Marty Neumeier] pag. 149]

Toda a Comunicação é Relacional

Onde o modelo de comunicação standard (modelo de comunicação unidireccional) falha é no facto de não reconhecer que a verdadeira comunicação é diálogo:

“I say something to you, you say something back. You may say it only to your self, like when you read a magazine ad, but your brain is nevertheless an indispensable component of the total communication system. You respond by buying the advertising brand, or by mentally storing the information for future use, or by simply turning the page. With the standard communication model, the sender doesn’t know- and seemingly doesn’t care – how the receiver actually responded.”
[Marty Neumeier – “The brand gap”] pag. 101


“Companies need feedback. Feedback turns communication in to something more like a theatre performance than a magazine audience. If we’re dying on stage, the audience let us know. The feedback is immediate and unambiguous, which lets us make appropriate changes before the next performance.”
[Marty Neumeier – “The brand gap”] pag. 102

Maravilhosa Modernidade

SABES QUE ESTÁS A FICAR LOUCO NO SÉCULO XXI QUANDO:

1. Envias um e-mail ou usas o Messenger para conversar com a pessoa quetrabalha na secretária ao teu lado;
2. Usas o telemóvel na garagem de casa para pedir a alguém que teajude a levar as compras;
3. Esqueces o telemóvel em casa (coisa que não tinhas há 10 anosatrás), ficas apavorado e voltas para buscá-lo;
4. Levantas-te pela manhã e quase ligas o computador antes de tomar o café;
5. Conheces o significado de tb, qd, cmg, mm, dps, k, ...;
6. Não sabes o preço de um envelope comum;
7. A maioria das anedotas que conheces, recebeste por e-mail (e ainda por cima ris sózinho...);
8. Dizes o nome da tua empresa quando atendes o telefone em tua própria casa (ou até mesmo o teu telemóvel!!);
Digitas o '0' para telefonar desde tua casa;
10. Vais para o trabalho quando está a amanhecer, voltas para casa quando anoitece de novo;
11. Quando o teu computador pára de funcionar, parece que foi o teu coração que parou;
11. Estás a ler esta lista e a concordar com a cabeça e a sorrir;
12. Estás a concordar tão interessado na leitura que nem reparaste que a lista não tem o número 9;
13. Retornaste à lista para verificar se era verdade que faltava onúmero 9 e nem viste que há dois números 11;
14. E AGORA ESTÁS A RIR DE TI MESMO!!!
15. Já estás a pensar para quem vais enviar esta mensagem;
Feliz modernidade....

quinta-feira, novembro 27, 2008

Métodos de Avaliação Criativa

Ainda que a criatividade seja muitas vezes abstracta e intangível, logo dificil de medir ou avaliar, existem alguns modelos que nos podem ajudar a aferir até que ponto é que o resultado da nossa proposta criativa cumpre ou não o que se pretende.

Seguidamente apresentam-se 4 modelos simples de ajuda á análise do output criativo.

1- Árvore Selecção (R. Joannis)
Permite efectuar uma classificação de 1 a 5 em cada item (13 no total) em que 1 é mau e 5 muito bom. A árvore de seleccção agrupa-se em 3 grupos de critérios:
1) Estratégicos:
1.1- Adequação da mensagem.
1.1.1- Ao Alvo;
1.1.2- Aos Objectivos de Comunicação;
1.1.3- À Mensagem - promessa. benefício, reason why;

2) Comunicação:
2.1- Valor da atenção;
2.2- Valor da atribuição;
2.3- Valor da percepção;
2.4- Valor da compreensão;
2.5- Originalidade;
2.6- Credibilidade;
2.7- Resistência à mudança;

3) Realização:
3.1- Exequibilidade;
3.2- Custos produção;
3.3- Disposições legais;


O segundo modelo é designado de Avaliador de Opção, criado por Ben Franklin. Consiste em listar as coisas boas e menos boas da campanha, como se uma meia SWOT se tratasse.
2- Avaliador opção (Ben Franklin):
Prós (+) e Contras (-)

O terceito modelo, de Schultz, pressupõe respostas qualitativas SIM/NÃO com a respectiva justificação - PORQUÊ?

3-Perguntas práticas para a análise criativa
1- A mensagem é clara?
2- O benefício está claramente presente?
3- A imagem apoia o texto e vice versa?
4- O anúncio é de fácil leitura e compreensão?
5- O tipo de campanha é ampla e abrangente?
6- O anunciante/marca está claramente identificado?
7- Foi tirado tudo o que é acessório?
8- O benefício é fácil de realizar?

O quarto modelo da autoria da BBDO segue a mesma forma de preenchimento do modelo anterior.

4- Critérios da análise criativa (BBDO):
1- A campanha atinge e envolve o target?
2- A campanha é simples e comunica claramente a proposta?
3- A campanha é surpreendente/sai da norma?
4- A campanha tem uma ideia central?
5- A campanha é directa?
6- A campanha será recordada?
7- A marca fica claramente registada?
8- A campanha reflecte a personalidade da marca?
9- A campanha é credível?
10- A campanha é extensível?
11- A campanha estimula a imaginação?A campanha cria um certo desconforto


Qualquer uma destas metodologias servem como ajuda à consciência criativa e dão uma visão mais completa sobre as concretizações criativas, passando do estado de "gosto"/ "não gosto" para algo mais profissionalizado.

domingo, novembro 02, 2008

Lisboa - Cool City Hunt Project - Trabalho Alunos INP 1º e 2º Anos RPP e aberto a todos

Aconteceu no passado dia 30 de Outubro no Museu das Comunicações, no evento de lançamento da revista Direct Arts, a palestra do Professor Carl Rohde sobre 4 Leading Trends.

Resumo da apresentação em: http://www.etic.pt/CoolCityHuntPresentation.pdf

Foi perante cerca de 350 pessoas apresentado o Projecto Lisbon Cool City Hunt onde se pretende transformar Lisboa numa das cidades mais Cool do mundo, através da identificação de movimentos Cool que possam servir de exemplo à rede mundial Science of the Time.

Foi focado que a Experience Economy, a Web 2.0/Give me Interactive Kicks, as Cool Females e os Cool Males serão Trends dominantes.

http://www.scienceofthetime.com

SOBRE COOLHUNTING
Os estudantes têm de caçar tudo o que eles pensam que é “cool”. A definição do Science of the Time de “cool” é “atraente e inspirador com potencial de crescimento futuro”. Não é sobre os produtos, mas sobre a mentalidade por trás deles. Coolhunting procura coisas, produtos, serviços, pessoas, etc. que sejam atraentes e inspiradores com potencial de crescimento futuro. Pode ser tudo, contanto que se consiga explicar porque é que o acha Cool. Ver no site ou especialmente no Top-15 os exemplos para ganhar inspiração.

TENDÊNCIAS “COOL” DE MENTALIDADE
Para dar a esta pesquisa algum sentido, o Lisboa Cool City Hunt centra-se sobre QUATRO tendências:

1. Experiência económica “cool”
As pessoas cada vez mais querem pagam para obter mais (uma história, experiência ou qualquer outra coisa que esteja ligada ao produto mas que não seja a essência/carácter do mesmo). Temos como exemplo o grão de café (como descrito na Experiência Económica por Joe Pine): uma simples chávena de café em casa custa-lhe no máximo 30 cents. Um copo de café no café da esquina (um outro ambiente, feito e servido por outra pessoa) custa 3 euros. Mas sempre há um extremo: as pessoas são gratas a tomar um café (que é de facto comparável com o feito em casa) na Piazza San Marco em Roma e estão dispostas a pagar 30 euros para sentar e beber nesse local que é especial. O valor agregado desse produto é a essência da experiência económica. Nós adoramos o marketing do momento memorável. E frenquentemente podemos pagar por isso.

2. Masculinidades cool
Todos já ouviram falar do metrossexual (termo inventado e introduzido internacionalmente por Mark Simpson): um homem que não tem medo de mostrar seu lado feminino: cuida-se bem (ou até usa maquiagem), ousa encher-se de luxo e mostra as suas emoções: ser vulnerável pode ser muito másculo também! Por outro lado os homens também precisam de momentos para ‘voltar às raízes’. Eles vêem as boas coisas sobre isso, mas também perguntam “onde está o cowboy em mim?”. Toda a imagem, marca, programa televisivo que os ajuda a ligarem-se com seu cowboy interno é apreciado (por exemplo, ‘Jack Ass’, que inspirou vários jovens a criar os seus próprios momentos másculos estilo Jack Ass). O homem moderno está claramente em conflito.

3. Feminilidades cool
Mulheres que oscilam entre o cúmulo da "barbificação" e a afirmação social verdadeira. A emancipação fez com que tudo se tornasse possível para a mulher. Os últimos extremos para acentuar ou apoderar a sua femilidade são ou:
1) gabando-se da sua femilidade (com uma ênfase sexual ou talvez mais do que uma ênfase). Inteligência não é importante, mas sim a aparência (que podem se customizados para atingir a perfeição através da cirurgia plástica): barbificação extrema. Ou
2) usando sua inteligência e força feminina para construir uma carreira ou ser socialmente preocupada e sólida. A geração X de mulheres geralmente diz: O único caminho é para cima. Mas eu não quero ser uma vadia poderosa (o tempo inteiro).

4. Web 2.0 (dê-me interação)
A internet desenvolveu-se de um recurso informativo para uma forma de criar (co-criar) informação em conjunto. É interativo e dá-nos diferentes formas de divulgar as nossas identidades, obter experiências e todos os tipos de conhecimentos. Juntos. Pensem em Sellaband que inovou o conceito previamente estabelecido do negócio de troca de música com fãs, que no fim tem mais poder pelo facto de estarem todos unidos (graças à internet) que uma coorporação do outro lado da mesa. Não há limite para a web 2.0. Tudo é possível. E se não o é, você pode torná-lo possível.

Para todos os exemplos e descrições curtas de tendências de mentalidade veja: http://www.scienceofthetime.com/trends

TAREFA
(trabalho obrigatório para alunos INP 1º e 2º ano licenciatura, recomendável a alunos do Mestrado e aberto a todos os visitantes do blog).

Faça a sua própria CoolHunt agora!

Você tem que identificar e caçar uma coisa cool. Escolha uma tendência (descrito acima) ou uma combinação de mais tendências e encontre para essa(s) tendência(s) o melhor exemplo que descreve o que você considera ser “cool” da melhor forma (tanto encontrado/descrito online, quanto no mundo real, lá fora).

Lembre-se, “cool” é atraente e inspirador, com potencial de crescimento futuro na própria geração. Os exemplos “cool” têm que ilustrar a tendência, e você tem que escrever “porque é que é cool”.

Isso pode ser um parágrafo pequeno, mas sempre tendo claro:
- Com que tendência é que nos estamos a identificar
- Onde é que a encontrou
- Por que é que é Cool
- Por que é que é um bom exemplo do “tema principal” ou da tendência, ou
- Por que é que isso leva a tendência um pouco mais longe
- Com que outras tendências pode relacionar este exemplo
- Ilustre com imagens
- Explique o que é, e por que é “cool”.

O que é ser cool?

Cool = Attractive and Inspiring With Future Growth Potential