Marcas tecnológicas devem rever abordagem ao target feminino
11 de Setembro de 2007 , por Filipe Pacheco
http://www.meiosepublicidade.pt/2007/09/11/estudo-marcas-de-gadgets-devem-rever-abordagem-ao-target-feminino/
Os fabricantes e vendedores de produtos electrónicos poderão vir a perder cerca 885 milhões de euros já este ano pelo facto de não estarem a comunicar de forma eficaz com o target feminino. Esta é a conclusão do Lady Geek, um relatório da Saatchi & Saatchi, divulgado pelo Brand Republic.
Se os marketeers tivessem outro tipo de abordagem quando comunicam com este público-alvo, e caso houvesse outro tipo de orientação quando as mulheres se dirigem às lojas e aos sites que vendem produtos electrónicos, 35 % das utilizadoras da internet confessam que aumentariam o consumo destes gadgets.
Uma em cada duas mulheres refere que saem das lojas e abandonam os websites sem comprar nenhum produto por não serem capazes de encontrar aquilo que desejam, o que representa uma oportunidade para os vendedores e proprietários das marcas repensarem a sua estratégia de aproximação a este target.
Além do mais, um terço das mulheres não sente confiança suficiente para colocar questões nas lojas que vendem este tipo de produtos. O estudo diz igualmente que quase um terço considera que a publicidade a produtos tecnológicos não tem para elas qualquer interesse, e a maioria diz sentir-se desapontada com o facto dos proprietários dessas marcas não olharem para elas como um grupo de clientes relevante.
Berlinda Palmer, directora de planeamento da Saatchi & Saatchi e autora do relatório, vê nestes resultados "uma verdadeira oportunidade para as marcas aproximarem-se deste target".
1 Comments:
Atendendo a que hoje a população do sexo feminino excede em grande medida a do sexo masculino o que demontra uma predominancia actual e futura de um padrão de consumo dos individos do genero feminino e também a que neste campo tecnológico existe uma tendêcia quase esmagadora para masculinarizar produtos e todas as formas de comunicação, é perfeitamente plausível optar por uma mudança de rumo e procurar a abertura necessária ao target feminino. No entanto e como li á alguns dias numa entrevista ao resposável pela ergonomia e usabilidade da Logitech não podemos pensar que os produtos são destinados ao sexo feminio apenas por serem cor de rosa. Se o sexo feminino demonstra normalmente uma maior sensibilidade, também neste campo e preciso saber tratá la. Uma destinção entre género mal elaborada pode ser tomada como prejurativa para o sexo feminino que procura e reafirma cada vez mais a igualdade entre géneros, talvez o melhor caminho seja mesmo o uniformatização, ou seja, considerar ambos e apresentar propostas que abarquem todos como um só.
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