New Trends - Participação Aberta - NeuroMarketing

A minha ex aluna Joana Leitão aderiu ao desafio lançado, a respeito da minha intervenção na ExpoEventos, e enviou-me um pequeno texto sobre NeuroMarketing, que reproduzo na íntegra sem qualquer alteração:


A CONSTANTE EVOLUÇÃO DO MARKETING

O cérebro humano é de uma complexidade brilhante. Somos aquilo que mostramos aos outros, mas somos também uma variedade de sensações, estímulos, preferências e impulsividade, só compreensíveis à luz de outra análise mais profunda.

O Neuromarketing dedica-se exactamente a explicar todos esses fenómenos, que condicionam as nossas escolhas e que nem sempre conseguimos explicar.

Numa sociedade em que somos inundados de mensagens e estímulos, temos dificuldade em perceber aqueles que nos realmente interessam e em controlar o que acreditamos ser totalmente controlável. O nosso insconciente pode mesmo superar-nos no que diz respeito a escolhas. Extraordinário pensar como trabalha a mente humana.

Hoje sabemos que as alterações no fluxo sanguíneo e a oxigenação de determinadas áreas cerebrais poderão determinar as nossas reacções. Interessante pensar nisto quando sempre acreditámos que nos controlávamos perfeitamente...

O que é verdade no momento da escolha de uma marca poderá não ser somente explicável através de equações de valor, de factores económicos ou racionais. Somos efectivamente controlados por fenómenos extra racionais..?

Joana Espírito Santo Leitão
Setembro 2006

Marcas e Graçolas

Falava há uns dias com o meu caro amigo Carlos Coelho (especialista em criação e gestão de marcas) sobre o estado das marcas em Portugal. E que estado?!

Tinha prometido que, não só não comentaria, como não publicava nada a respeito de duas marcas que têm projectos sérios (e pessoas sérias e competentes à frente) mas que pecam pelos nomes escolhidos.

Falo de dois projectos editoriais recentes: o SOL e o OJE.

À sua maneira e com modelos de negócio específicos (questionáveis) ambos têm um grande problema: fizeram "graçolas" com os nomes das suas marcas.

Porque não usar nomes como Chuva, Amanhã, ou Mais Logo para lançar jornais, revistas, detergentes, ...?

OJE significa O Jornal Económico (tão económico que só custa 0,02cêntimos cada edição!!!!).

Já SOL não significa Somos Os Líderes (embora seja esse o desejo de quem desenvolveu este projecto).

Qualquer das formas, serve apenas este desabafo para nos fazer pensar sobre a importância das marcas e acima de tudo do que elas representam. Não chega uma palavra gira, fácil de memorizar ou rápida de escrever.

Uma marca é uma identidade, uma cara e um valor. Temos de as preservar e acarinhar, evitando que elas se dispersem ou entrem em descrédito.

Graçolas não são boas estratégias para tornar as marcas relevantes.

New Trends - Participação Aberta

(A pedido do Pedro Rodrigues, da Desafio Global, cá está uma das fotos da palestra)

Estive no passado dia 15 de Setembro, a convite da Desafio Global, como orador no Seminário sobre Organização e Gestão de Eventos, por ocasião da Expoeventos.

Subordinei a minha intervenção ao tema: As Novas Tendências da Comunicação.

Abordei alguns dos temas que têm vindo a ganhar peso no seio do Marketing e da Comunicação e que, sem dúvida, vão influenciar a nossa realidade a prazo (a curto-prazo).

Falei de:
1. Customer Centricity
2. Customer Avatar
3. Biometrics
4. Customer Simplicity
5. Customer Experience (AVEB Approach)
6. Brand Sense
7. Mini Gadgets
8. Wally Customer
9. NeuroMarketing

Tantos outros conceitos ficaram por abordar.

Mas o objectivo agora é convidar os leitores a participar (porque um blog não é apenas de quem o cria, mas é muito de quem o lê, critica e comenta) no desenvolvimento destes conceitos, atrás enumerados, como forma de podermos ir criando um somatório de opiniões, percepções e experiências.

E para isso, vale a pesquisa, o estudo, a mera opinião ou exemplo prático para que se possa constituir uma boa base de discussão neste post, que espero se torne uma mais valia para empresas, marketeers e alunos.

Por isso: A participação é aberta e o Futuro somos nós que o fazemos.

Back to Life; Back to Reality

E pronto. Acabaram as férias. Estamos de volta ao activo. As aulas aproximam-se e os projectos não param (felizmente).

Este é um ano de mudança para o ensino superior com a entrada das alterações feitas à luz de Bolonha, que consagra a redução dos cursos de licenciatura para 3 anos, permitindo aos alunos a realização de uma licenciatura, pós-graduação e mestrado em 5 anos, algo que antes demorava, pelo menos, 7.

Mas o desafio não é apenas para alunos. É para professores, universidades, empresas e para o mercado em geral, pois é com esta nova orientação que se vão formar os profissionais do futuro, que serão a base da nossa economia e das nossas empresas e marcas.

Mas é um ano de mudança a todos os níveis. Há que encontrar novas ideias, novas formas de nos posicionarmos, novas metodologias para sermos mais eficazes e produzirmos mais e melhor.

O futuro passa pela capacidade que temos de inovar e de trazer novas ideias à realidade, ideias essas que possam ser implementadas e que resultem em mais valias pessoais e profissionais.

A vida é um risco. Temos de assumir que sem risco não há stress, não há adrenalina, não há emoção. Este é um ano de riscos. É um ano de emoções e de viragens. Vamos a elas. Com todo o risco que isso implica...