Monte Alentejano – O Poder da Marca
Bic, Black & Decker, Gillette, Kispo, Xerox, Kodak, Kleenex, Nokia são alguns dos muitos exemplos de marcas que se tornaram sinónimo de categoria de produto, pelo facto de se terem conseguido posicionar na mente do consumidor como as opções mais interessantes face à concorrência na satisfação de determinadas necessidades.
São exemplos que cumprem a teoria do posicionamento como tendo sido das primeiras marcas a criar uma personalidade diferenciadora na mente do consumidor, personalidade essa que dificilmente a concorrência possa igualar.
Exemplos em Portugal também não faltarão. Basta termos algum poder de análise e observação para encontrar na Via Verde, Atlantis, Portugália (a dos bifes) e Renova entre outros, marcas que bem podem ser sinónimos de categoria que representam.
Mas há exemplos em que a categoria de produto pode gerar uma marca. E nas regiões isso é premente: encontrei um excelente exemplo do que refiro no Alentejo. Região de inquestionável valor, a braços com problemas gravíssimos de êxodo populacional, seca, desertificação e tantas outras calamidades do conhecimento público. Mas no meio de tanto pessimismo uma coisa o Alentejo tem. O glamour e a imagem de marca dos seus montes, tão procurados para o descanso de fim-de-semana, para férias ou para fugas do stress da cidade e do trabalho. E o facto da moda dos montes ser real pode ser constatado nos preços elevados pelos quais se pode comprar uma porção de terra com uma casa mais ou menos destruída para recuperação.
Mas voltando à marca, dizia eu ter encontrado um exemplo de categoria que virou marca. Quando pensamos no monte alentejano (delicia e sonho de alguns) pensamos num terreno, com uma casa rústica branca e azul, uma lareira, uma piscina (modernices) e boa comida e boa bebida, para momentos únicos de descanso, relaxe e confraternização.
E na verdade o monte alentejano existe! Encontramo-lo em http://www.montealentejano.com/ onde um proprietário de uma simpatia extrema, dono de um terreno com a tal casa azul e branca, a tal lareira, a tal piscina e as boas compotas, o pão alentejano, o vinho e o glamour do bem receber, se juntam numa opção única de descanso, fazendo jus ao lema de que no Alentejo o tempo passa mais devagar. E até o chaparro marca presença, juntamente com um burro (ou melhor, uma mula), um cão, uma mesa de matraquilhos e as planícies a perder de vista.
Na verdade o monte é chamado de Pedras Negras por ter um conjunto de pedras…negras. Mas o site e o espírito deste monte encerram todo o poder da marca Monte Alentejano. E no pressuposto de ser o primeiro a chegar à mente do consumidor, o site é o melhor exemplo de posicionamento da marca que se assume como categoria. Não muito longe da cidade (como se quer), calmo e perto de tudo (a 13Km de Vila Nova de Mil Fontes) o que se quer (animação, restauração e praia) rodeado do que o Alentejo tem de mais belo, sinónimo do poder da marca Alentejo.
E agora quando digo “Vou para O Monte Alentejano”…vou mesmo!
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