domingo, janeiro 15, 2006

A Vida É Bela

Quando pela primeira vez vi o conceito inerente ao título deste artigo e, em detalhe o fui conhecendo, percebi que por trás de um “simples” conceito de Experience Marketing estava uma atitude de reposicionamento empresarial, motivado por súbitas alterações do meio.

Com efeito, o nosso meio (e os outros também) encontram-se numa fase de indefinição, indecisão e até de alguma exclusão, o que nos obriga a permanentemente reinventar modelos e formas de actuação. Mas este é o discurso que todos ouvimos, lemos e pregamos como um afinado coro. Queixas, queixas e mais queixas.

Mas por trás das ameaças existem as oportunidades. Lemos isto, ouvimos, aprendemos e ensinamos uma atitude de positivar a mente, para poder enfrentar e vencer as adversidades.

Olhando para o nosso mercado, porque não ter vontade de dizer: A Vida é Bela.

Os clientes passam bons briefings, aprovam criatividade arrojada sem medo, não retrabalham em cima das primeiras propostas, não fazem concursos por tudo e por nada com 10 agências, mantêm uma relação saudável com as agências e aumentam os seus investimentos, sempre na expectativa de que a agência lhes apresente novas formas de se relacionarem com o mercado. Mais, são pró-activos e sentem orgulho no trabalho que a sua agência faz, discutem conteúdos e caminhos mais do que cores e logos, defendem superiormente a validação das campanhas e envolvem a agência na discussão estratégica ao nível do marketing, para que a marca possa fazer comunicação melhor e mais eficaz.

As agências, por seu lado, pautam-se pela reduzida quantidade no mercado (o que são 300 agências para tantos orçamentos graúdos e fáceis de apanhar?), pela sua actuação altamente profissional, financeiramente equilibrada, com criativos e accounts em uníssono sobre o tamanho do logótipo do cliente, com prazos alargados que sempre cumprem e orçamentos ajustados que sempre conseguem aprovar. Agências que defendem as marcas acima dos simples anúncios, que buscam a coerência das acções de comunicação e até aproveitam boas ideias e dicas dos clientes que conhecem a marca tão bem quanto elas e por fim, agências cada vez mais orientadas para o serviço ao cliente e menos para o show off mediático.

Era bom que o nosso mercado fosse caracterizado por esta saudável existência. Mas não o é. Ainda! E não é porque os agentes de mercado têm tendência a deixar-se ir pelas crises, desmotivações, e demais imponderáveis que nos arrastam para a base.

Mas se A Vida é Bela só temos de reformatar a mente, fazer reset à máquina e procurar a experiência que possamos prestar àqueles que a queiram ter. E o mercado está repleto de oportunidades.

Sugiro uma viagem ao
http://www.avidaebela.com/ para verem como de um simples conceito se criou uma inovadora forma de lidar com este nosso mercado da comunicação. Apenas baseado nas experiências e nos sorrisos que tanta falta nos fazem.

Aproveito para dar um abraço ao meu amigo António Quina pela inspiração do conceito e, logo, do artigo.