Avaliação de Desempenho - História bem ilustrada
Avaliação de desempenhoO dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja. Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o cão traz um bilhete na boca. Apanha o bilhete e lê: 'Manda-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?' Também repara que o cão tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de compras na boca. Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão. O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal, atravessa a rua e dirige-se à paragem dos autocarros. O talhante estava perplexo! Na paragem, o cão observa o painel dos horários e senta-se no banco, aguardando o autocarro.. Chega um autocarro, o cão vai à sua frente verificar o número e volta a sentar-se no banco. Chega outro autocarro e, verificando que era aquele o número certo, entra. E o talhante, de boca aberta, também entra para seguir o cão.. Algumas paragens depois, o cão fica em pé nas patas traseiras e carrega no botão de stop, para mandar parar o autocarro e sempre com as compras na boca. O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio. Vira-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta. Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta. De repente, aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão. O talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e diz-lhe bastante indignado: 'Óh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!' O homem responde: 'Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido cão, se esquece da chave!' Moral da história: Podes continuar a exceder as expectativas, mas... a tua avaliação depende sempre da competência de quem avalia.
Marcas - Definições e Conceitos
Vivemos na era em que existe uma grande expansão de produtos e serviços. Estes são comprados para suprir necessidades e desejos dos consumidores, que vêm as suas alternativas ampliadas, passando a marca a ser cada vez mais o elemento de diferenciação. De acordo com Kotler (1999) o consumidor relaciona o significado transmitido pelas marcas com as características que ela agrega ao produto.
A complexidade do conceito “marca” está profundamente relacionada com as diferentes perspectivas em que esta pode ser abordada e com a diversidade de públicos relacionados, existindo, por isso, uma multiplicidade de definições passíveis de análise. Não sendo objecto desta investigação fazer uma recolha exaustiva das várias hipóteses de definição entende-se necessário, como base de enquadramento, dar uma visão geral do conceito de marca.
Assim, apresentamos de seguida alguns exemplos de definições de Marca:
David Ogilvy (1964) referiu que: “Uma Marca é a soma intangível dos atributos de um produto: o seu nome, embalagem e preço; a sua história, reputação e a maneira pela qual é comunicada. É ainda definida pelas impressões e experiências de quem as usa.”
Conforme vimos atrás, em 1960, a Associação Americana de Marketing (AMA), avança com aquela que é identificada como a concepção clássica da marca e que espelha uma tendência da época ao vincar uma pretensão de superioridade da marca em relação ao produto. Segundo a AMA, a marca seria:” um nome distinto e /ou símbolo (...), destinado a identificar os bens ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores, no sentido de diferenciar esses bens ou serviços da concorrência”. Esta perspectiva, que se tornou na mais expressiva definição idealista das marcas, defendia que o seu valor estava ancorado na consciência dos consumidores, como uma construção teórica que dependeria fundamentalmente da sua gestão.
As marcas valeriam essencialmente pelos nomes, termos, símbolos ou designs que acompanhavam os produtos e que ajudavam ao reconhecimento e consciencialização do consumidor.
Nesta linha de raciocínio, Levitt (1960) defendia que as marcas eram, sobretudo, extensões do produto, que incluíam o nome, a embalagem, o serviço, as garantias, ou a qualidade, e que constituíam a base de diferenciação deste no sentido da vantagem competitiva. Esta opinião é secundada por Kotler (1999) onde afirmou que as marcas não são produtos de uma natureza particular mas, e acima de tudo, “a promessa do vendedor em fornecer um conjunto de características, benefícios e serviços aos compradores”. Assim sendo, uma marca permitia não só identificar um produto ou serviço, mas incorporava um conjunto de valores e atributos intangíveis, relevantes para o consumidor e que contribuíam para diferenciar a oferta e motivar à compra.
Stephen King (1999, WPP Group, Londres) afirma: “Um produto é uma coisa fabricada numa fábrica; uma marca é qualquer coisa que é comprada pelo consumidor. Um produto pode ser copiado por um concorrente; uma marca é única, um produto pode desaparecer (perder o seu valor) muito rapidamente; uma marca é eterna”.
A marca e o produto constituem, portanto, elementos distintos, já que o produto seria aquilo que a empresa fabrica e a marca aquilo que a empresa vende. A marca constitui, assim, o principal motor de compra, assentando na percepção que os consumidores dela formam, a partir das acções de marketing desenvolvidas pela empresa. São construções teóricas, muito para além das características físicas do produto, pois assentam em elementos intangíveis, identificados como os únicos capazes de traduzir a verdadeira unicidade da oferta. Embora a qualidade do produto seja uma premissa importante, não é o suficiente para a empresa se afirmar no mercado, recorrendo, por isso, a valores e ideias que tem de insuflar na marca, trabalhando os seus suportes de marketing e comunicação. E por esse motivo, os idealistas defendem que as marcas devem ser entendidas como verdadeiros activos financeiros a ser geridos ao mais alto nível (Dru, 1996).