domingo, julho 27, 2008

A última aula de Randy Pausch

Randy Pausch Last Lecture: Achieving Your Childhood Dreams

http://www.youtube.com/watch?v=ji5_MqicxSo&eurl=http://theimpactfactor.com/blog/?p=40

Vale a pena ver, reflectir e aprender. Sem palavras.

A página pessoal dele aqui:
http://download.srv.cs.cmu.edu/~pausch/news/index.html

http://www.thelastlecture.com/

terça-feira, julho 15, 2008

Recordar é Viver

Publicidade:
- Fantasias de Natal: http://youtube.com/watch?v=KOUGIj1Bz6U
- Bombocas: http://youtube.com/watch?v=QlxlfchN8lQ
- Restaurador Olex ('um preto de cabeleira loira ou um branco de carapinha não é natural'): http://youtube.com/watch?v=hAPes7l87os
- Pasta Medicinal Couto: http://youtube.com/watch?v=K66Q72sCOCw
- Licor Beirão: http://youtube.com/watch?v=AxQNSej1qAw
- Planta (o anúncio com a 'Lambona'): http://youtube.com/watch?v=wcaFAhVAqw8
- Bic Laranja, Bic Cristal: http://youtube.com/watch?v=hhI3ibqfjhA
- Capri-Sonne: http://youtube.com/watch?v=CaJLAmT7iVM&feature=related
- Corneto: http://youtube.com/watch?v=l-vruoEU_x0
- Papa Cerelac: http://youtube.com/watch?v=ENtOFUgKhIs
- Nescafé: http://youtube.com/watch?v=mZisr3rfpME&feature=related
- Vitinho: http://youtube.com/watch?v=maWsN_XsamQ


Outras memórias:
Abelha Maia: http://youtube.com/watch?v=F92Npd1x6E0
Calimero: http://youtube.com/watch?v=iE1fkAHAHgc
Tom Sawyer: http://youtube.com/watch?v=VIGP5zBa1v4
Dartacão: http://youtube.com/watch?v=iw-lmLSKJwU
Pica-Pau: http://youtube.com/watch?v=gDo1v3PHytU&feature=related
As Fábulas da Floresta Verde: http://youtube.com/watch?v=5fQsYbH5Wb8
Heidi: http://youtube.com/watch?v=tWbVqiFZUII
Panda Tao Tao: http://youtube.com/watch?v=XNsOrI46aMc
Ursinho Misha: http://youtube.com/watch?v=WNEAZm8s838
Clementtine: http://youtube.com/watch?v =ZyXRPYHqftk
A Corrida Mais Louca do Mundo: http://youtube.com/watch?v=qGxCTHhR4M4
A Formiga Atómica: http://youtube.com/watch?v=Er-eeJDWdNg
O Homem-Elástico: http://youtube.com/watch?v=xo5Llr868EE
Bananaman: http://youtube.com/watch?v=83B3Laghlkg
As Aventuras do Bocas: http://youtube.com/watch?v=QCcB9l80vuU&feature=related
Conan, o Rapaz do Futuro: http://youtube.com/watch?v=HNp04YnBqu0
As Misteriosas Cidades de Ouro: http://youtube.com/watch?v=9T9C1rnO8ng
Super-Homem: http://youtube.com/watch?v=fk7qucTiJwk
O Homem-Aranha: http://youtube.com/watch?v=SJV4KqK0LpY
Godzilla: http://youtube.com/watch?v=afYjFu-MjOc
The Lone Ranger: http://youtube.com/watch?v=0kj4OH_R0lo
He-Man: http://youtube.com/watch?v=jRo0HCQM9uo
She-Ra: http://youtube.com/watch?v=qI0UJCCbtDg
Flash Gordon: http://youtube.com/watch?v=o7ZukGJsi4c&feature=related
Ulisses 31: http://youtube.com/watch?v=vxlNw-vz7l8
Transformers: http://youtube.com/watch?v=HKt4siljkUc
Thundercats: http://youtube.com/watch?v=UWLMGi7x3Bc
Centurions: http://youtube.com/watch?v=5jWrNAPxV3A
Os Defensores da Terra: http://youtube.com/watch?v=s6Gr_sCSYqQ
Bombardeiro X: http://youtube.com/watch?v=ExC6OEQazrc&feature=related
Stingray: http://youtube.com/watch?v=E06cNv55jTs
Terrahawks: http://youtube.com/watch?v=1hgHvOH9mJA
Zé Gato: http://youtube.com/watch?v=R8vmyTUWQEk
Duarte & Cia.: http://youtube.com/watch?v=7iyrn_LJebc
O Tal Canal: http://youtube.com/watch?v=gcAOYbYL3fI
TV Rural (A pérola onde se baseou o Herman José): http://youtube.com/watch?v=gFLnrWPw8Bk&feature=related
Gente Fina é Outra Coisa: http://youtube.com/watch?v=IzCVQ0IFxls
Tieta: http://youtube.com/watch?v=QbsNc0l-YHk&feature=related
Guilherme Tell: http://youtube.com/watch?v=R879_8Qhl0c
O Vagabundo: http://youtube.com/watch?v=bHjkLY3y9lE
Praia da China: http://youtube.com/watch?v=ceiEnbOb_jE
Twin Peaks: http://youtube.com/watch?v =7oDuGN6K3VQ&feature=related
Jogos Sem Fronteiras: http://youtube.com/watch?v=AX9hycR47Ig

domingo, julho 13, 2008

A realidade enquadrada.


Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora de ponta matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Três dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de grife. Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço.

O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser? Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pelos mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.

Pilares do CRM


Pilar do CRM a noção de LEARN condiciona e orienta a actuação das marcas e das empresas. Serve para alertar para a importância dos consumidores e dos clientes, cada vez mais poderosos e detendores do verdadeiro poder.

L ISTEN
E MPATHISE
A POLOGIZE
R EACT
N OTIFY

segunda-feira, julho 07, 2008

Eventos - Visão de Futuro

Como resultado do Curso de Comunicação e Eventos da Formação de Executivos do INP, recentemente terminado, junto se reproduzem as visões de alguns alunos que incorporaram a turma, sendo cada uma a opinião baseada em experiência, aprendizagem e conhecimento sobre uma área cada vez mais em crescimento no nosso mercado.


Sob o Briefing o Futuro dos Eventos seguem as visões:


A Visão de Teresa Missionário:


Comunicar é o objectivo. Todos os dias se inova e desenvolvem-se novas técnicas para comunicar de modo mais perene. Passar mensagens mais fortes e mais marcantes. Conseguir que seja a nossa mensagem a ficar retida na mente do cliente é a grande prioridade.

Os eventos estão na ordem do dia como mais um meio, tendencialmente preferencial, de comunicar e relacionar marca e cliente. Um momento que satisfaz uma necessidade, a necessidade de uma relação mais forte, mais marcante, mais inesquecível. O objectivo dos eventos é criar um “território relacional”, um local onde se encontram partes interessadas. Um determinado espaço onde reunimos o nosso público-alvo para que lhe sejam passadas mensagens, para que seja influenciado, ouvido, sentido e, por último, marcado. Queremos criar valor e o evento proporciona-nos notoriedade, mediatização, corporização, RP´s e experiências. O evento entrega-nos relações, ligações.

Intimamente ligadas aos eventos encontramos as experiências. Muitas vezes são as experiências que ficam marcadas na memória, guardadas para sempre. Assim, através da EMOÇÃO as marcas ganham uma oportunidade na mente dos clientes. O objectivo é proporcionar momentos de fuga à rotina e ao quotidiano, explorar e estimular os 5 sentidos e, assim, gerar sorrisos.

Foi possível ao longo da formação perceber o desenvolvimento deste sector através de toda a sua cadeia de valor. As perspectivas de:
- espaços receptores de eventos, perceber como se desenvolveram nos últimos tempos e como se movimentam para prestar sempre um bom serviço, com muita flexibilidade, adaptando-se a um mercado cada vez mais exigente,
- empresas organizadoras de eventos, com grande criatividade na busca de ambientes e ideias novas, têm desenvolvido todo um conceito para tornar o evento o momento inesquecível.
- clientes, realizadores de eventos, empresas e marcas cada vez mais reconhecem este novo meio de comunicação como um meio preferencial. O evento realmente acrescenta valor ao seu negócio e, como ele, expande-se pelas mais diferentes áreas de negócio, adapta-se às exigências e especificidades de cada uma e, por fim, - o consumidor do evento desfruta e vive aquilo que lhe é apresentado.

Por último, tornou-se clara a evolução na área dos eventos e constata-se que o sector se tornou exigente, criativo, competitivo e muito profissional.




A Visão de Teresa Matos:

Os eventos estão na moda. Basta estar atento à realidade que nos cerca para que nos apercebamos da profusão de «acontecimentos», ainda mais acentuada durante a época estival. Afinal, o que são «eventos»? Qual a sua importância estratégica? Como e quem os organiza?
Perante o cansaço demonstrado pelos modelos comunicacionais convencionais (nomeadamente ao nível da publicidade) e a crescente apetência dos consumidores por novas formas de abordagem, os eventos têm-se assumido em Portugal como excelentes plataformas de comunicação para as marcas, pois incrementam um aspecto fundamental da relação marca-cliente: o contacto directo e a experimentação da primeira pelo segundo, sob as mais diversas formas, que cada vez mais se destacam pela criatividade e experiências sensoriais envolvidas.
É no quadro do crescimento deste sector que se inscreve a formação de executivos do INP. Sem prejuízo de todas as vertentes envolvidas na organização, comunicação e dinamização de um evento, ou do que são as novas tendências no sector, gostaria de destacar um aspecto particular – a (des)regulamentação do sector eventos e a sua articulação com a especificidade de cada acontecimento.


Numa perspectiva macro, o sector dos eventos caracteriza-se pela ausência de um quadro regulatório. Tal facto permite a entrada de muitos jogadores, actuando no mesmo palco empresas credíveis e profissionais e empresas «oportunistas». Não havendo um conjunto de regras, precisas e claras, que a todos obriguem, é igualmente impossível certificar a qualidade do desempenho individual de cada um dos operadores. No entanto, no dia-a-dia, a organização de um dado evento enfrenta uma série de quadros legais e éticos que condicionam a sua produção.
Organizar um evento, por menor que seja a sua dimensão e impacto, implica o conhecimento da área em que o mesmo se insere; é necessário conhecer as particularidades para que, no fim, o evento não tenha um desempenho contrário ao esperado/desejado. Um exemplo ilustrativo desta condicionante reside no sector farmacêutico. Aqui, a organização de qualquer evento não pode ser alheia às regras que «limitam» o sector, não as pode infringir sob pena de uma elevada penalização, legal e/ou ética.


E cada espaço/ambiente tem também as suas próprias regras. Eventos ao ar livre e em locais públicos, por exemplo, não podem ser levados a cabo sem o cumprimento de um sem número de regras e exigem múltiplas licenças e autorizações. E em outros locais, outras restrições, nomeadamente a recente legislação sobre o fumo, com impacto em eventos que se desenrolam em espaços fechados, como foi ilustrado no caso do Pavilhão Atlântico.

Não deixa, no entanto, de ser curioso que a implementação de um evento enfrente um tão vasto e diverso conjunto de restrições e regras, quando o sector em si carece de um quadro regulatório. Numa perspectiva macro, não há um conjunto de regras definidas e comuns a todos quantos organizam eventos em Portugal. Numa perspectiva micro, pelo contrário, verifica-se que cada «acontecimento» que se pretenda criar tem de se ater a um conjunto de regras, que pode ser maior ou menor, mais ou menos restritivo, segundo as características do próprio evento, o local escolhido para o mesmo ou as características da área em que se insere.
Assim, apesar das novas tendências que se prenunciam no horizonte ao nível da organização de eventos, em Portugal há ainda que ultrapassar o desafio da regulamentação de forma a credibilizar e certificar o sector.